A distrofia de Fuchs é uma condição hereditária que afeta a córnea que pode causar visão prejudicada e desconforto no olho.
A Classificação Internacional de Doenças (CID 10) elaborada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), classifica a Distrofia Endotelial de Fuchs ou Córnea Guttata pelo CID-10 com código: H18.51: Distrofias Hereditárias da Córnea.
Distrofia de Fuchs apresenta caráter evolutivo e progressivo nos dois olhos, fazendo com que as células da camada mais interna da córnea, o endotélio, morram de forma precoce devido a presença de córnea guttata que causa piora na visão. Essas células endoteliais são responsáveis por deixarem a córnea transparente.
Quando o endotélio morre, o líquido do olho se acumula na córnea que fica inchada e com edema, tornando a visão turva.
Com isso, nesta fase de Ceratopatia Bolhosa, formam-se bolhas minúsculas que podem estourar e causar dor no olho.
Muitos pacientes se perguntam se a cornea guttata é a mesma coisa que a Distrofia de Fuchs. Na verdade, ter uma pequena alteração de córnea gutata não necessariamente significa que o paciente possui a Distrofia Endotelial de Fuchs.
Em casos que ocorre a progressão da Córnea Guttata, os sintomas na visão pioram e o edema na córnea pode causar pequenas bolhas na superfície externa da córnea,
evoluindo para uma condição chamada Ceratopatia Bolhosa Dolorosa.
Se você tem alguns destes sintomas ou gostaria de marcar uma consulta de rotina, agende um horário para sua consulta médica e tenha um diagnóstico completo. Agende agora mesmo!
O médico especialista pode sugerir o tratamento definitivo de Transplante Endotelial de Córnea, que é a substituição seletiva apenas das células do endotélio da córnea nestes casos de Córnea Guttata, Ceratopatia Bolhosa e Distrofia de Fuchs.
Uma técnica moderna, segura e considerado o tratamento “padrão ouro” que ajuda pessoas diagnosticadas com Córnea Guttata, Distrofia de Fuchs ou Ceratopatia Bolhosa a recuperarem sua visão em algumas semanas, possibilitando assim uma melhora na qualidade de vida desses pacientes.
Na técnica “antiga” de transplante penetrante de córnea, a retirada dos pontos é gradual e tem o seu início 3 a 6 meses após a cirurgia, dependendo do número de pontos cirúrgicos, geralmente entre 16 e 24 pontos.
Na moderna técnica de Transplante Endotelial de Córnea (DSAEK e DMEK), o objetivo principal é evitar a remoção total da córnea, ou seja, trata-se de um transplante seletivo de células do endotélio da córnea.
…e de trabalho e também a possibilidade de realizar cirurgia de catarata em conjunto com transplante endotelial.
Sendo assim…